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Rei do Baião é lembrado no aniversário de morte

11/06/2008

 
Os 17 anos da morte do cantor Luiz Gonzaga serão lembrados hoje com uma missa sertaneja, shows, exposição, mostra de vídeos e até protestos.

A missa sertaneja será realizada na Casa da Cultura, a partir das 18h. A homenagem, no entanto, começa um pouco mais cedo. A partir das 14 horas os cantores Nádia Maia, Irah Caldeira, Santanna O cantador, Karolinas com K, Rogério Rangel e Israel Filho relembram os grandes sucessos do Rei do Baião. O acesso é gratuito.

No Espaço Cultural Alberto da Cunha Melo, que fica no restaurante Nosso Quintal (Rua Leila Félix Karam, 15, ao lado da Chesf, no Bongi) haverá apresentação de sanfoneiros, exposição, mostra de vídeos e palestra com José Mário Austregésilo sobre o Rei do Baião, às 19 horas. Entre os convidados estão o compositor Xico Bezerra, Sérgio Gonzaga e Noel Tavares.

O documentarista Anselmo Alves, colecionador de discos do Rei do Baião e co-diretor, com Rose Maria, de Luiz Gonzaga – A luz dos sertões aproveita a oportunidade para fazer um protesto contra a descaracterização do forró, principalmente pelas bandas estilizadas e que tem apelado para músicas que ele considera pornográficas. “Estou pensando em entrar com uma ação no Ministério Público proibindo o uso do nome “forró” por essas bandas. Isso é uma afronta a Luiz Gonzaga e ao legado que ele deixou”, reclama Anselmo Alves, que é o idealizador também do boneco gigante do Rei do Baião, confeccionado por Sílvio Botelho.

No MPBar, a Quarta do Forró prestará homenagem com shows da bandas Forró Quenta e Luará e com Cicinho do Acordeom. São mais de oito horas de forró. A casa abre às 20, com o DJ Robson Santos. Até às 22 horas a entrada é revertida em consumação para homens e mulheres e a partir deste horário o valor da entrada é de R$ 8 reais mulher e R$ 10 reais homem. O MPBar fica na Av. Beira Mar, 20 - Piedade. Fone: 3462-6200.

(© JC Online)


 


Missa e shows celebram 17 anos da morte de Gonzaga

Dezessete anos sem o “Rei do Baião”. No dia dois de agosto de 1989, o Brasil perdia Luiz Gonzaga, um dos maiores músicos do país. Nesta quarta-feira, uma vasta programação lembra a data.

A partir das 6h da manhã, no Espaço Alberto da Cunha Melo, o Bongi, sanfoneiros estarão tocando algumas das 780 músicas compostas por Gonzagão, como garante Marcos Veloso, produtor cultural e diretor do espaço. Ele aproveita para convidar para as apresentações, que devem revelar surpresas, como sambas e valsas de autoria de “Seu Lua”.

À tarde, na Casa da Cultura, as homenagens começam às 14h. Nádia Maria, Irah Caldeira, Santanna, Karolinas Com K, Rogério Rangel e Israel Filho estarão cantando os sucessos do mestre até as 18h, quando terá início uma missa em memória do artista.

Às 19h, de volta ao Espaço Alberto da Cunha Melo, jornalista José Mário Austragésilo promove a palestra sobre aspectos culturais, políticos e econômicos na trabalho de Luiz Gonzaga, ao lado de Noel Tavares, Xico Bizerra, Sérgio Gonzaga e Anselmo Alves. O espaço fica na Rua Leila Felix Karam, ao lado da sede da Chesf.

Luiz Gonzaga nasceu em Exu. Filho de um lavrador, desde criança se interessou pela sanfona de oito baixos do pai, a quem ajudava tocando zabumba e cantando em festas religiosas e forrós. Foi no programa de calouros de Ary Barroso, que Gonzagão se consagrou, ao tocar seu chamego "Vira e Mexe", com grande aprovação do público e do temível apresentador, que lhe deu nota máxima.

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